A Secretaria da Saúde de Sorocaba deu início, na última terça-feira (2), à campanha de combate à dengue, na cidade, em 2024. Para tanto, serão divulgados informativos nas redes sociais oficiais do Município, bem como a afixação de cartazes nos prédios públicos, além de anúncios em busdoor e ações contínuas de conscientização das equipes da Zoonoses.
Em 2023, foram realizadas 34.475 visitações para realização de avaliação de densidade larvária; 127.789 visitas em casas ao redor de casos de dengue; 59.669 aplicações de veneno em residências; 199.294 visitas de rotina; 1.367 visitas a imóveis especiais e pontos estratégicos; 3.731 fiscalizações, com 764 notificações e 147 autuações, além da coleta de 1.027.850 kg de criadouros.
Para este ano, a SES vem intensificando o trabalho educativo nos bairros e realizando uma atividade de força-tarefa, que conta com três caminhões para a retirada de materiais que possam acumular água e se tornarem potenciais criadouros do mosquito.
“Essa iniciativa é fundamental para combater o mosquito da dengue. Se cada um fizer a sua parte, conseguiremos reduzir de forma expressiva o número de casos”, alerta o secretário da Saúde, Dr. Cláudio Pompeo.
Ações contínuas
Uma das principais atividades de prevenção e controle das arboviroses (dengue, chikungunya, zika e febre amarela), que perduram o ano todo, é o bloqueio de casos positivos, ou suspeitos, em que as equipes de agentes da Divisão de Zoonoses realizam visitas nos imóveis ao redor. Essas visitas têm o objetivo de bloquear a transmissão das doenças por meio da redução da infestação do vetor, remoção e/ou tratamento de possíveis criadouros, orientação da população sobre sinais e sintomas das doenças, além de formas de prevenção e, ainda, buscando identificar novos casos das doenças.
Outra ação complementar à atividade de bloqueio é a aplicação de veneno, conhecida como “nebulização”. Esse trabalho visa diminuir a infestação de mosquitos adultos possivelmente infectados. A aplicação de veneno só pode ser realizada quando há constatação de um caso positivo ou suspeito de arbovirose na região delimitada, ou seja, não pode ser realizada de forma rotineira. O uso do veneno deve ser feito com critério técnico, para se evitar danos ao meio ambiente e resistência do Aedes aegypti ao princípio ativo.
Para a prevenção e o controle do vetor Aedes aegypti, também existe o programa “casa a casa”, que consiste na visita de rotina dos imóveis com o intuito de reduzir a infestação do vetor pela remoção e/ou tratamento de possíveis criadouros, conscientização e orientação da população.
Orientações à população
É preciso manter as lixeiras tampadas com os sacos plásticos bem fechados. Os munícipes devem guardar os pneus secos em local coberto. Garrafas, frascos, potes, latas vazias e baldes descartáveis devem ser colocados no lixo ou vazios e virados de boca para baixo, igualmente em local coberto. Manter ralos com pouco uso fechados e depositar uma colher de detergente ou sabão em pó. Após cada chuva ou ao lavar o quintal, repetir esse tratamento.
Todos os pratos de vasos com plantas ou xaxins, dentro ou fora da casa, devem ser eliminados, pois acumulam água e são um dos criadouros mais frequentes do mosquito. No caso de bromélias ou outras plantas que possam acumular água, o indicado é plantar em local coberto e molhar somente a terra, pois esse tipo de planta acumula água e pode servir de criadouro para o Aedes aegypti.
Vasilhas de água para animais domésticos devem ser escovadas com bucha e sabão todos os dias e ter a água trocada, para eliminar possíveis ovos do mosquito. Além disso, as caixas d’água devem estar sempre tampadas e bem vedadas, além de não se esquecer de colocar tela no buraco dos ralos do “ladrão”, pois o mosquito pode entrar por ali e depositar seus ovos.
Para as bandejas de geladeiras, retirar sempre a água e escovar com água e sabão, deixando 1/4 de copo de detergente ou duas colheres de sabão em pó. Piscinas de grande e médio porte deverão ser tratadas com cloro em quantidade adequada para o tamanho. Caso estejam vazias, coloque 1 kg de sabão em pó no ponto mais fundo. As piscinas para crianças deverão ser escovadas e ter sua água trocada a cada dois dias. Nas lajes, retire a água acumulada e providencie para que ela tenha um desnível em direção ao cano.
É importante verificar as calhas, se elas não estão entupidas. Remova folhas ou outros materiais que possam impedir o escoamento da água e mantenha a calha com um pequeno desnível, em direção ao cano. Para os vasos sanitários com pouco uso, coloque duas colheres de sopa com sabão em pó, repetindo este tratamento após cada troca de água.
Para finalizar, os cuidados não devem ser somente na residência. É essencial ficar atento a possíveis focos de água parada na escola, no trabalho, nos vizinhos e em outros locais frequentados diariamente.
A Secretaria de Saúde informa que denúncias de criadouros do Aedes aegypti podem ser feitas por meio do canal 156 ou pelo site da Prefeitura: http://central156.sorocaba.sp.gov.br/atendimento/#/Home/Solicitacao ou, ainda, em uma das Casas do Cidadão.
Também é possível registrar a ocorrência pelo WhatsApp da Ouvidoria Geral do Município, pelo número: (15) 99129-2426, das 8h às 17h. Em seguida, uma equipe técnica vai ao local e faz a inspeção da área para tomar as devidas providências.
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