Os advogados de defesa de Daniel Alves solicitaram, nesta segunda-feira (5), a anulação de toda a investigação do caso. De acordo com a equipe, o brasileiro teve direitos violados, como a presunção de inocência e sofreu um “julgamento paralelo” por parte da imprensa.
De acordo com a advogada Inés Guardiola, Alves “foi vítima de uma investigação policial sem conhecimento do cidadão e sem a possibilidade de se defender”.
A advogada ainda atualizou a versão do ex-jogador do Barcelona, dizendo que um teste de alcoolemia deveria ter sido feito logo no início. O fator alcoólico pode ser um atenuante em uma eventual condenação.
A defesa de Daniel Alves ainda afirmou que a juíza que determinou a prisão preventiva não aceitou que um segundo perito analisasse a vítima. E pede que se suspenda as provas atuais e que outras sejam feitas. Além disso, Guardiola aportou mais de 450 extratos em que “publicam informações vazadas parcialmente que levam a uma condenação”.
Ainda acrescentou que “a juíza de instrução foi contaminada pelos meios de comunicação e isso deve levar à nulidade do processo e à liberdade do acusado”. Ela afirma que Alves “só testemunhou duas vezes perante a juíza de instrução e não cinco”.
E cita como exemplo que foi publicado que Joana Sanz (mulher do ex-jogador) tinha pedido o divórcio e que isso não aconteceu. Por fim, ela solicitou que Daniel Alves seja o último a prestar depoimento. É esperado que a vítima deponha a portas fechadas nesta segunda-feira (5).
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