Em seu discurso de abertura do 1º encontro de ministros e presidentes de Bancos Centrais do G20 nesta quarta-feira (28), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, criticou os super-ricos, citando flexibilização das leis trabalhistas e evasão fiscal.
“Chegamos a uma situação insustentável, em que os 1% mais ricos detêm 43% dos ativos financeiros mundiais e emitem a mesma quantidade de carbono que os dois terços mais pobres da humanidade“, afirmou Haddad via video-chamada – o ministro está isolado em sua residência, em São Paulo, após receber diagnóstico positivo para Covid-19.
Segundo o ministro, a globalização e as crises econômicas causaram a piora das condições de trabalho, a “hiper-financeirização” e um complexo sistema offshore para evasão tributária dos super-ricos.
“Ao mesmo tempo em que milhões saíram da pobreza, especialmente na Ásia, houve substancial aumento de desigualdades de renda e riqueza em diversos países“, disse o ministro.
Em sua fala, que durou dez minutos, ele disse ainda que o mundo tem lutado para redefinir os contornos de uma nova globalização, com a crise climática e a pobreza no centro das atenções.
“Os países mais pobres devem arcar com custos ambientais e econômicos crescentes, ao mesmo tempo que veem suas exportações ameaçadas por uma crescente onda protecionista, bem como uma parcela significativa das suas receitas comprometidas pelo serviço da dívida, em um cenário de juros elevados pós-pandemia“, disse Haddad.
É a abreviação de Grupo dos 20, que reúne os países com as maiores economias do mundo. Os Estados-membros se encontram anualmente para discutir iniciativas econômicas, políticas e sociais. O grupo se define como o principal fórum de cooperação econômica internacional, com “papel importante na formação e no fortalecimento da arquitetura e da governança global em todas as principais questões econômicas internacionais”.
O grupo é formado por 19 países e dois blocos econômicos. São eles Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, França, Alemanha, Índia, Indonésia, Itália, Japão, Coreia do Sul, México, Rússia, Arábia Saudita, África do Sul, Turquia, Reino Unido, Estados Unidos, União Europeia e União Africana (que participa pela primeira vez, depois de entrar no grupo em 2023).
Números divulgados pela própria organização afirmam que, juntas, as nações representam cerca de 85% do PIB global, mais de 75% do comércio mundial e quase dois terços de toda a população.
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