O número de eleitores em Sorocaba aumentou 8,56% em maio de 2024 em comparação com o mesmo mês de 2020, quando ocorreu a última eleição municipal. Segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), atualmente, são 527.843 pessoas cadastradas para votar, ante 486.206 há quatro anos; ou seja, houve um acréscimo de 41.637 votantes para as eleições deste ano. No período analisado, houve, também, crescimento da participação de jovens e de idosos no processo democrático.
De acordo com as informações do TSE, a quantidade de mulheres votantes saltou de 257.726 em 2020 para 279.758 neste ano — alta de 8,54%. Já o total de homens subiu de 228.478 para 248.082 (8,58%). Mesmo com essas elevações, os porcentuais que o público feminino e masculino representam do eleitorado mantêm-se em 53% e 47%, respectivamente, nos dois anos.
Os dados mostram, ainda, que 3.386 adolescentes, de 16 a 17 anos, devem ir às urnas nestas eleições municipais enquanto, no pleito passado, eram 2.367 (aumento de 43%). As pessoas na faixa dos 60 anos a mais de 79 anos também aumentaram em Sorocaba: em 2020, eram 85.105 cadastradas, e, neste ano, são 108.632 (crescimento de 27,64%). Por outro lado, eleitores na faixa etária dos 18 aos 24 anos diminuíram 5,67% em quatro anos, de 63.452 para 59.837.
Com 125.131 representantes em 2020, o grupo de 45 a 59 anos tinha o maior número de votantes em 2020 e continua na liderança em 2024, com 136.836. Quanto à escolaridade, a maioria — 207.984 (39,4%) — possui ensino médio completo. O cenário era o mesmo quatro anos atrás, com 185.445 (38,14%).
Segundo o professor de ciência política Vidal Mota, as mulheres são a maior parte do eleitorado porque representam a maioria da população sorocabana e possuem escolaridade elevada. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados em março deste ano, 21,3% das mulheres com 25 anos ou mais têm ensino superior. Entre os homens, o índice é de 16,8%.
Para Mota, o grau de instrução também explica o aumento de adolescentes eleitores. Conforme ele, o número de estudantes que concluem o ensino médio e ingressam no superior vem crescendo. Assim, ao adquirir mais conhecimento, esses jovens passam a se interessar mais por política.
Além disso, completa o cientista político, essa geração é bastante conectada e, por isso, recebe muitas informações. O acesso aos recursos tecnológicos, sobretudo às mídias sociais, também influencia no aumento de eleitores idosos. “Isso os têm politizado bastante”, aponta Mota. “As mídias sociais têm trazido esse pessoal para um maior engajamento político e romperam com o mito de que o brasileiro não se importa com política”.
Por outro lado, de acordo com o professor, as redes, aliadas à baixa escolaridade, podem ser a causa da queda na participação de algumas faixas etárias nas eleições. “Quanto menor a escolaridade, mais suscetível a pessoa está a acreditar em falácias, fake news, boatos”, afirma. (Com informações do jornal Cruzeiro do Sul)
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