Jornalismo

Governo detalha nesta segunda áreas afetadas por congelamento de R$ 15 bilhões

O governo federal vai detalhar nesta segunda-feira (22) as áreas que serão afetadas pelo congelamento de R$ 15 bilhões no Orçamento de 2024.

A contenção, confirmada para respeitar as novas regras fiscais, foi anunciada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na última quinta-feira (18), depois de reunião da equipe econômica com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O detalhamento estará no Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias do 3º bimestre, do Ministério do Planejamento e Orçamento, com divulgação marcada para às 16h.

O congelamento será dividido em duas partes — bloqueio de R$ 11,2 bilhões em despesas acima do valor permitido pelo arcabouço fiscal e contingenciamento de R$ 3,8 bilhões, isto é, como o governo não arrecadou o que esperava, parte dos gastos é congelada para cumprir, até o fim do ano, a meta fiscal de déficit zero — ou seja, não gastar mais do que o arrecadado.

No entanto, apesar do congelamento, o ano deve ser fechado com déficit fiscal — que não deve ultrapassar o intervalo previsto nas novas regras, de até 0,25% do PIB (produto interno bruto), conforme destacou Haddad. “[O déficit vai estar] dentro da banda”, garantiu o ministro, ao frisar que a previsão deficitária considera a falta de acordo em torno da compensação arrecadatória da desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia e de pequenos municípios.

Os R$ 15 bilhões foram separados para cumprir as definições de cada termo. O governo precisa bloquear verbas quando as despesas obrigatórias aumentam. Para evitar que o orçamento estoure, é preciso controlar os gastos que não são essenciais. Já o contingenciamento ocorre quando a administração pública arrecada menos dinheiro do que esperava, então precisa reduzir ou adiar despesas para ajustar o orçamento.

“O bloqueio [ocorre] em virtude de um excesso de dispêndio [gasto] acima dos 2,5% previstos no arcabouço fiscal [acima da inflação]. O contingenciamento [é] em virtude da receita, particularmente em função do fato de que ainda não foram resolvidos os problemas pendentes junto ao Supremo Tribunal Federal e ao Senado [em relação à desoneração da folha e de pequenos municípios]. Então, tomamos a decisão de já incorporar uma eventual perda para contemplar o arcabouço fiscal dentro da banda prevista na LDO [lei de diretrizes orçamentárias]”, explicou Haddad, ao lado dos ministros Rui Costa (Casa Civil), Simone Tebet (Planejamento e Orçamento) e Esther Dweck (Gestão e da Inovação em Serviços Públicos).

Fonte: R7

Cibelle Freitas
Compartilhar

Notícias recentes

65% dos MEIs acreditam que 2025 será melhor que 2024, mantendo otimismo para o futuro

A maior parte dos microempreendedores individuais (MEI) continua otimista com a economia brasileira. Segundo levantamento…

1 hora atrás

Tragédia em Gramado: Avião cai e deixa 9 mortos, incluindo uma criança

Nove pessoas morreram durante uma queda de avião caiu na Avenida das Hortênsias, em Gramado…

4 horas atrás

Forte chuva causa alagamentos e deixa carros submersos em Parque Aquático de Olímpia

Uma forte chuva que atingiu o interior de São Paulo, na tarde deste sábado (21),…

4 horas atrás

Preços de itens da ceia de Natal variam até 164% em Sorocaba, aponta pesquisa do Procon-SP

Com a finalidade de realizar um comparativo de preços de produtos típicos do Natal, o…

4 horas atrás

Receita Federal libera consulta ao lote residual de restituição do IRPF 2024 nesta 2ªfeira

A partir das 10 horas desta segunda-feira (23), o lote residual de restituição do IRPF…

7 horas atrás

Muro do Educandário Santo Agostinho desaba após fortes chuvas em Sorocaba

As intensas chuvas que atingiram Sorocaba neste sábado (21) causaram danos em diversos pontos da…

8 horas atrás