A estreia da seleção feminina de vôlei na Olimpíada de Paris foi como o esperado. Enfrentando o Quênia, considerado o time mais fraco do torneio, o Brasil fez valer a superioridade e não teve problemas para chegar à primeira vitória na competição.
No primeiro set, após um início equilibrado, o Brasil se desgarrou no placar, contando com muitos erros das quenianas. A vitória brasileira na parcial veio por 25 a 14. No segundo set o Quênia começou melhor, mas logo as brasileiras retomaram a dianteira no marcador, contando com pontos de bloqueio e aproveitamento nos contra-ataques. Após 19 minutos, o Brasil fechou a parcial em 25 a 13.
O terceiro set seguiu o roteiro dos anteriores. Na reta final do jogo, o técnico José Roberto Guimarães aproveitou para dar rodagem a outras jogadoras do elenco. A central Diana emendou uma sequência de três bloqueios. E coube à ponteira Júlia Bergmann, mais uma que veio do banco, fechar a parcial em 25 a 12, e o jogo em 3 sets a 0, depois de apenas 1 hora e 04 minutos de partida.
O Brasil lidera o grupo B, à frente da Polônia nos critérios de desempate. O próximo jogo da seleção brasileira será na quinta-feira, 1º de agosto, contra o Japão, às 8 da manhã, no horário de Brasília.
No domingo (4) fecha a participação na primeira fase contra Polônia, às 4 da tarde. No torneio olímpico de vôlei as 12 seleções estão divididas em três grupos de quatro países. Avançam à fase de quartas de final os dois mais bem colocados de cada chave, além dos dois melhores terceiros colocados.
A judoca Rafaela Silva ficou em quarto lugar nas Olimpíadas de Paris 2024, na categoria feminina até 57kg. Enfrentando a japonesa Haruka Funakubo na disputa pelo bronze, a brasileira foi desclassificada por uma projeção de cabeça no tatame e ficou sem pódio.
Com menos de 20 segundos de luta, a carioca tentou duas entradas, mas não conseguia encaixar os golpes. A decisão foi no golden score, depois de uma luta intensa, a arbitragem revisou um lance em vídeo e acabou aplicando a punição na brasileira. Com 32 anos, essa foi a terceira participação de Rafaela Silva em Jogos Olímpicos.
Rafaela Silva iniciou o dia intenso no judô vencendo Maysa Paradayeva, do Turcomenistão, nas oitavas de final, com um ippon em menos de dois minutos. Nas quartas de final, enfrentou Eteri Liparteliani, da Geórgia, e garantiu a vitória com um waza-ari nos segundos finais da luta.
Na semifinal, o desafio foi contra a sul-coreana Mimi Huh, atual campeã mundial e número 3 do ranking. A luta foi marcada pelo equilíbrio, sem pontuações no tempo regulamentar. No golden score, a decisão veio com um waza-ari de Mimi Huh, que garantiu sua vaga na final.
O brasileiro Kelvin Hoefler terminou a final do skate street masculino na sexta colocação. O brasileiro não conseguiu repetir a prata de Tóquio-2020 em uma final de nível jamais visto no skate. O japonês Yuto Horigome conquistou o bicampeonato na última manobra, os americanos Jagger Eaton, prata, e Nyjah Huston, bronze, completaram o pódio.
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