O mercado financeiro aumentou a estimativa do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação no país, para este ano pela nona semana seguida. O Produto Interno Bruto (PIB) também cresceu.
Os analistas do mercado alteraram a projeção da inflação de 2024 de 4,30% para 4,35%. Enquanto o PIB apresentou alta significativa de 0,28 ponto percentual, indo de 2,68% para 2,96%.
As informações estão presentes no último Relatório Focus, divulgado nesta segunda-feira (16) pelo Banco Central (BC). Os dados são fruto de análise de mais de 100 analistas do mercado financeiro, consultados semanalmente na pesquisa.
A expectativa do mercado para a taxa de juros, a Selic, permanece a mesma, de alta de 11,25%, segundo o Relatório Focus.
Desta forma, o mercado espera que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central eleve a taxa de juros do país na próxima reunião do comitê, a ser realizada nesta terça-feira (17) e quarta-feira (18).
Os analistas estimam que o índice suba dos atuais 10,50% para 11,25% ao ano.
Para 2025, a Selic passou de 10,25% para 10,50 ao ano, segundo os analistas. A segunda elevação em duas semanas.
Com os dados do Focus, a estimativa dos analistas continua se distanciando do centro da meta para 2024, estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) — de 3% com variação de 1,5 ponto percentual (ou seja: 1,5% e 4,5%).
Com o relatório desta segunda, a projeção dos analistas é de que a inflação de 2024 continuará fora do centro da meta, ficando cada vez mais próxima do teto definido pelo CMN.
A inflação para 2025 também cresceu, indo de 3,92% para 3,95%. Para 2026, a projeção também é de crescimento do índice, de 3,60% para 3,61%.
A guinada do PIB ocorre após o resultado do segundo trimestre de 2024 (abril, maio e junho) surpreender e crescer acima das expectativas do mercado, com crescimento de 1,4%, frente ao primeiro trimestre de 2024.
Na última sexta-feira (13), a Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda alterou a estimativa do crescimento da economia brasileira de 2,5% para 3,2% em 2024, no Boletim Macrofiscal.
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