O Brasil produziu mais de 23 bilhões de litros de refrigerante em 2023, mostra um anuário inédito elaborado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária. O item é a bebida não alcoólica com o maior volume de fabricação no país, respondendo por 79% de tudo o que foi manufaturado na categoria no ano passado.
Apesar do volume expressivo, o segmento de refrigerantes teve a maior queda no número de estabelecimentos com linha de produção dedicada ao produto nas últimas décadas. Os registros contabilizados pelo governo indicam uma redução de 513 deles, no ano 2000, para 296 em 2023 —uma queda de 42,3%.
Ao todo, o Brasil registrou uma produção de mais de 29 bilhões de litros de bebidas não alcoólicas em 2023. Depois dos refrigerantes, a segunda maior categoria é a dos sucos, representando 12% de tudo o que foi feito.
Os dados constam no “Anuário das Bebidas Não Alcoólicas 2024”, elaborado pela Secretaria de Defesa Agropecuária e pelo Departamento de Produtos de Origem Vegetal do Ministério da Agricultura e Pecuária.
A publicação, que teve o apoio da Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas não Alcoólicas (Abir), é a primeira da história da pasta dedicada ao setor.
O material reúne informações sobre diferentes itens, como polpa de fruta e água de coco, apresenta a evolução histórica das produções e também os estados e regiões que se destacam em cada uma das categorias existentes.
O anuário identificou, por exemplo, que ano passado houve um aumento de 6% na quantidade de suco exportada, com mais de 2 bilhões de quilos de produto sendo levados para 120 países diferentes. O número de destinos foi o maior já registrado desde 2011, quando 77 países recebiam o produto brasileiro.
A exportação do suco ainda resultou no faturamento de US$ 2,6 bilhões (cerca de R$ 14,2 bilhões, na cotação atual), um aumento de 20% em relação ao ano de 2022 e o maior valor observado no período.
Sozinho, o suco de laranja foi responsável por 91% do faturamento da exportação de suco brasileiro, com mais de 2,6 bilhões de quilos sendo levados a outros países.
O levantamento também aferiu, a partir de dados do Ministério do Trabalho, o número de empregos gerados pelo setor de bebidas não alcoólicas. Havia 72.356 postos de trabalho em 2023, 3.393 empregos a mais do que o ano anterior.
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