Quem não se lembra daquela famosa frase dita pelo então candidato a deputado federal Francisco Everardo Oliveira Silva: “Pior do que tá não fica, vote Tiririca”?
Bem, o slogan do palhaço mais famoso do Brasil fez com que ele se elegesse, à época, no ano de 2010, com 1,3 milhão de votos, tornando-se, assim, o deputado mais votado no País.
Apesar de ter perdido muita popularidade ao longo dos anos até hoje, o deputado Tiririca ainda continua no Congresso, onde deve ficar até 2027.
Atualmente, poucos debates têm sido feitos em nível municipal, para as eleições deste ano, nos quais os candidatos, de fato, apresentem propostas coerentes, viáveis e sérias.
Hoje, os debates parecem ter se transformado em verdadeiros picadeiros, onde o palhaço mais engraçado e divertido leva cadeirada na cabeça.
Não se discutem mais propostas nem ideias, mas sim, acusações em cima de acusações, provocações em cima de provocações, gritaria, pancadaria e, agora, com as mídias sociais, até palavrões têm ganhado espaço nesse cenário.
Políticos obtusos com discursos fracos e eleitores bitolados e superficiais.
Parece que o que mais vale, nos dias de hoje, é a desordem e o caos transmitidos ao vivo por diversas emissoras.
O que se viu recentemente na TV Cultura, no debate entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo, numa das principais metrópoles do Brasil, é um exemplo disso.
A provocação do candidato do PRTB Pablo Marçal em cima do candidato do PSDB José Luiz Datena terminou, literalmente, em uma cadeirada desferida por Datena sobre Marçal.
Chegamos a um ponto extremo em que agressões e xingamentos começam a fazer parte, natural, dos improváveis debates em televisão.
O nível desses debates é a coisa mais inconclusiva, ninguém fala nada com nada e faltam propostas, programas de governo, candidatos maduros e equilibrados.
Anos atrás, os debates tinham nível, havia bate-boca, é verdade, mas dentro de um determinado respeito entre os próprios candidatos e, em especial, com a audiência, com o público eleitor.
Hoje em dia, os recortes desses debates em vídeos pela internet só trazem a confusão e o delírio, e o cidadão parece estar influenciado por essa realidade deletéria.
O que esperar dos próximos governantes, dos legisladores, o que eles têm, de fato, para agregar e ajudar o Brasil a voltar aos trilhos e crescer econômica e politicamente?
O que você, ouvinte, tem a refletir sobre essa situação?
Deixar de discutir política está fora de cogitação, é necessária essa discussão, é preciso formar opinião e atuar com equilíbrio, sanidade e sensatez.
O voto consciente é, sem dúvida alguma, um item importante para a divisão do joio e do trigo.
Pode até parecer divertido ver candidatos ao cargo eletivo mais alto de um município se atracando e se agredindo verbal ou fisicamente; mas será que é isso que, de fato, queremos para o futuro das nossas cidades?
Será que podemos ficar seguros entregando a chave da nossa cidade a candidatos aventureiros ou que criam intrigas e transformam um local de debate em um ringue de luta livre?
Você já parou para analisar os programas de governo dos candidatos de sua cidade?
Se ainda não fez isso, é fácil: basta acessar o site dos tribunais regionais eleitorais e pesquisar sobre seus prováveis candidatos.
Essa é uma forma inteligente e consciente de você conhecer, de verdade, o candidato e, inclusive, cobrá-lo das ações caso ele seja eleito.
Exercite esse seu direito de cidadão-eleitor e escolha seus representantes com responsabilidade e não por conta de personagens construídos pelo marketing político.
Assista aos debates, às sabatinas, divirta-se, dê risadas, mas encare esses espetáculos televisivos como entretenimento apenas, porque, na hora de votar, quando estiver de frente com a urna eletrônica, tenha a certeza de que você estará diante do seu principal desafio: será que a pessoa escolhida, de fato, vai transformar para melhor a minha cidade?
Não se deixe levar por aventureiros porque, com certeza, pior do que está fica, e só depende de nós revertermos isso.
Não transforme sua cidade em um picadeiro, deixe isso para os respeitosos, eficientes e verdadeiros palhaços de circo; cada um em seu quadrado.
A urna não é um cesto de recicláveis, ela é um baú da transformação. Seja consciente e responsável com seu voto!!!
Cruzeiro FM, com você o tempo todo!!!
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