O Pix Agendamento Recorrente vai começar em todos os bancos no fim do mês, a partir do dia 28 de outubro. A operação é para transferências periódicas para pagar, por exemplo, prestação de serviços, como diarista, terapia e treinador físico.
O serviço serve para aqueles pagamentos que sempre se repetem, com valor fixo. Não tem nada a ver com cobrança de empresa, mas com transferências, que costumam ser feitas de forma repetida, mês a mês, para pessoas físicas.
“São transferências regulares, que têm um prazo que se repete e com valor fixo”, afirma o Banco Central em vídeo. A nova medida abrangerá operações entre pessoas físicas.
Segundo o BC, algumas das transações que poderão contar com o serviço são mesadas, doações, aluguel entre pessoas físicas e prestação de serviços recorrentes, como diarista, terapia e treinador físico. O serviço é gratuito.
O Pix agendado já exite em alguns bancos, mas a partir desta data será obrigatório para todas as instituições financeiras.
“Você pode usar o Pix agendado para aquela transferência que você faz para sua mãe todo mês. Ou então para a mesada dos filhos, ou ainda para pagar serviços recorrentes de jardinagem ou de limpeza que alguém presta para você”, afirma vídeo do BC.
O Pix Automático, que teve seu lançamento adiado para junho de 2025, abrangerá o pagamento a empresas. A ferramenta poderá ser usada em serviços públicos (água, luz, telefone e contas domésticas), assinatura de serviços (internet, streaming, portal de notícias), mensalidades (escola, condomínio, plano de saúde) e serviços financeiros (parcelamento de seguro, empréstimo, consórcio).
Para o usuário pagador, essa forma de pagamento trará ainda mais comodidade. Mediante autorização prévia pelo próprio celular, o usuário permitirá os débitos periódicos de forma automática, sem a necessidade de autenticação a cada transação.
Já para o usuário recebedor, esse recurso tem o potencial de aumentar a eficiência, diminuir os custos dos procedimentos de cobrança e reduzir a inadimplência.
O Banco Central também fará mudança a partir de 1º de novembro para aperfeiçoar os mecanismos de segurança do Pix e combater fraudes e golpes.
A principal novidade são os limites para quem usa o Pix pela primeira vez em um dispositivo novo, smartphone ou computador. As transferências ficam limitadas a R$ 200,00 por operação, com um teto de R$ 1.000,00 por dia.
Esses limites valem até que o usuário confirme com o banco a propriedade do novo aparelho. Após essa confirmação, os limites normais de transação são restaurados.
Quem trocar de celular ou quiser usar uma nova chave Pix também passará por esse período inicial com limites reduzidos.
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