A indústria da construção abriu 17.024 empregos em setembro, um crescimento de 0,57% em relação ao número de empregados no setor em agosto. No acumulado deste ano, o setor gerou 231.37 novos empregos (+8,42%); no acumulado de 12 meses até setembro, 145.429 (+5,13%).
Já o saldo entre admissões e demissões em todos os setores da atividade econômica no país resultou na abertura de 247.818 empregos em setembro. Deste total, 6,9% corresponderam aos da indústria da construção. Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), e foram divulgados em 30 de outubro pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
De acordo com Yorki Estefan, presidente do SindusCon-SP, “os dados mostram que a construção segue aquecida e gerando novos postos de trabalho com carteira assinada, em que pese a falta de mão de obra qualificada. Esta falta tem afetado mais o Estado de São Paulo, em que o nível de emprego na construção registrou queda. No saldo do país como um todo, o ritmo das novas contratações, que vinha desacelerando nos últimos meses, voltou a acelerar ligeiramente em setembro”.
A construção foi o quarto setor que mais abriu empregos em setembro, atrás de serviços (128.354), indústria (59.827) e comércio (44.622). A agropecuária fechou postos de trabalho (-2.004). Nas atividades imobiliárias do setor de serviços (incorporação imobiliária), foram abertos 876 novos empregos em setembro – variação de 0,44% em relação ao número de novos postos de trabalho com carteira assinada em agosto. No acumulado deste ano, foram gerados 6.338 (+3,27%), e no acumulado de 12 meses, 6.276 (+3,24%).
Estoque
Ao final de setembro, a construção empregava 2.979.406 trabalhadores com carteira assinada no país, de acordo com o Novo Caged.
Por Estados
O saldo entre admissões e demissões na construção no Estado de São Paulo ficou negativo (-206) em setembro. Os Estados em que o setor mais abriu empregos no mês foram: Bahia (2.167), Pará (2.057), Paraná (2.045), Rio de Janeiro (1.395), Rio Grande do Sul (1.361), Pernambuco (1.300), Minas Gerais (1.238), Distrito Federal (1.202), Goiás (1.146) e Rio Grande do Norte (1.021). Além de São Paulo, registraram queda no emprego Rondônia, Amazonas, Piauí e Mato Grosso do Sul.
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