As infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS) representam um desafio para os hospitais no Brasil, impactando a saúde pública com altas taxas de mortalidade, morbidade e custos. Dados da ANVISA de 2023 indicam que 83% dos hospitais avaliados possuem Programas de Controle de Infecção (PCI). No entanto, a pesquisa abrange menos da metade das instituições de saúde no país, destacando a necessidade de ampliação e aprimoramento dos programas de controle em diversas regiões. Indo na contramão dos dados nacionais, Hospital Amhemed, localizado em Sorocaba, fecha o ano de 2024 com taxa de infecção hospitalar abaixo dos 2%.
De acordo com Ketty Maria Lopes Gomes, enfermeira do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) do Hospital Amhemed, as estratégias adotadas têm mostrado resultados extremamente positivos. “Até novembro de 2024, conseguimos manter nossa taxa de infecção abaixo de 2%, com alguns períodos alcançando menos de 1,5%. Esses números refletem a eficácia dos protocolos e ações implementadas para garantir a segurança dos pacientes”, afirma Ketty.
Entre as ações adotadas, destaca-se o uso rigoroso de protocolos, treinamentos contínuos e monitoramento constante. “Utilizamos protocolos rigorosos para a prevenção de infecções, controle de dispositivos invasivos, vigilância pós-cirúrgica e orientação sobre o uso de antimicrobianos. Além disso, realizamos monitoramento constante dos dados de infecção para garantir que as taxas permaneçam dentro dos níveis aceitáveis”, explica a enfermeira.
Ketty também explica como realiza o controle minucioso de todos os dispositivos usados pelos pacientes. “Eu faço o controle de todos os dispositivos utilizados pelos pacientes e, além disso, envio um questionário a todos os pacientes para saber como foi a recuperação. Se algum paciente relata alguma intercorrência, eu entro em contato imediatamente e investigamos a fundo o que realmente aconteceu para evitar que o problema se repita ou piore”, detalha. Ela ainda ressalta que o controle de antibióticos é um aspecto fundamental do processo. “Para evitar o uso indiscriminado de antibióticos, eu também faço o controle rigoroso sobre sua administração e acompanho os exames de culturas, monitorando as doenças infecciosas”, acrescenta.
A preocupação com a saúde dos pacientes internados é um fator chave para o sucesso das estratégias adotadas. “Sabemos que todo paciente internado tem a imunidade comprometida, o que o torna mais suscetível a infecções. Por isso, fazemos um controle contínuo para garantir que a recuperação seja a melhor possível”, afirma Ketty.
A enfermeira também destaca a importância da colaboração com outras equipes do hospital, principalmente com a equipe de higiene. “Sempre digo que a equipe de higiene é fundamental no nosso trabalho de controle de infecção. Trabalhamos em conjunto com todas as equipes para manter o padrão de qualidade e segurança no hospital, o que é essencial para a nossa marca e para a confiança dos pacientes”, enfatiza Ketty.
Com esses resultados excepcionais e um compromisso constante com a melhoria, o Hospital Amhemed demonstra que é possível manter taxas de infecção hospitalar significativamente abaixo dos padrões toleráveis, promovendo um ambiente seguro tanto para pacientes quanto para colaboradores.
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