Termina hoje o prazo para a defesa de Crespo apresentar alegações finais à CP
Publicado por departamento de Jornalismo Cruzeiro FM 92,3 em 29/07/2019
Termina nesta segunda-feira (29), às 16h59, o prazo para que a defesa do prefeito de Sorocaba, José Crespo (DEM), apresente as alegações finais à Comissão Processante que o investiga no caso do voluntariado na Prefeitura. O prefeito é investigado pela comissão da Câmara por suposta infração político-administrativa devido à atuação da ex-servidora comissionada Tatiane Polis.
O prazo começou a contar na última terça-feira (23), um dia depois de Crespo ser ouvido em sua casa pelos vereadores que integram a comissão. Na ocasião, o prefeito negou qualquer irregularidade no voluntariado da ex-assessora. Todo o depoimento durou cerca de 50 minutos.
Após a apresentação das alegações finais, a Comissão Processante deve concluir o relatório final até a próxima quarta-feira (31). A data para o julgamento do caso, no plenário da Câmara, ainda não está definida, mas a previsão é que ocorra até 4 de agosto.
A sessão extraordinária caminha para ser a mais longa da história da Câmara de Sorocaba. Isso se houver deferimento do pedido da defesa de Crespo para que todos os vídeos das oitivas coletadas ao longo dos trabalhos da Comissão Processante, mais a leitura integral da peça, sejam exibidas e lidas durante a sessão.
O depoimento
Sobre o voluntariado de Tatiane Polis, Crespo disse que se baseou na legislação federal e municipal. Tatiane Polis foi convidada, segundo Crespo, para ajudar no programa Fala Bairro, por conhecer lideranças. “Esse foi o trabalho para qual ela veio”, afirma.
O chefe do Executivo negou dar poder de mando à ex-servidora. Ele negou ainda que ela tenha recebido alguma ajuda de custo e reembolso. “Ela não recebeu, absolutamente, nenhum provento”, garantiu. “Não teve nenhuma atitude dela, à minha vista, que extrapolasse a função como voluntária”, complementa.
Houve também negativa no sentido de que a então voluntária tivesse alguma estrutura para atuar no Paço Municipal. “Ela não tinha isso, até porque o trabalho dela era fazer contatos com lideranças de bairro”, argumentou. “Frequentava esporadicamente o prédio [Prefeitura de Sorocaba], mas não tinha nem mesa e nem cadeira.”
Com informações do Jornal Cruzeiro do Sul