Órgãos federais vão dar suporte às eleições em centro de controle
Publicado por departamento de Jornalismo Cruzeiro FM 92,3 em 04/10/2018
Para garantir que as eleições marcadas para o próximo domingo (7) ocorram sem percalços, o governo federal tem colaborado com a Justiça Eleitoral.
Uma das medidas para organizar esse auxílio foi a inauguração em Brasília (DF) do Centro Integrado de Comando e Controle das Eleições 2018, que tem participantes de 14 órgãos e outras instituições.
O centro vai coordenar os trabalhos da Polícia Federal junto ao sistema de segurança pública e o comando do pleito.
O objetivo é garantir a realização das eleições de forma pacífica e segura e evitar infrações eleitorais. Além disso, a PF informa que pretende zelar pela liberdade de escolha do eleitor. A operação será semelhante a de grandes eventos ocorridos no País entre 2013 e 2016.
Esse centro também faz o monitoramento por GPS dos candidatos à Presidência que solicitaram proteção policial. A operação começou a funcionar em 1º de outubro e vai até o dia 8. No segundo turno, vai funcionar de 22 a 29 de outubro.
Apoio logístico
Esse trabalho é apenas parte do auxílio oferecido pelos órgãos oficiais. Além de segurança, as Forças Armadas, cuja contribuição está prevista no Código Eleitoral, darão apoio logístico e de transporte. Dados atualizados do Ministério da Defesa confirmam o suporte em 497 localidades. Como as solicitações podem ser feitas até o dia da votação, esse total ainda deve mudar.
Em 91 delas, as operações são de suporte para a realização do pleito em regiões de difícil acesso. O Acre é a Unidade da Federação que demandou mais apoio logístico, com o transporte de pessoal e de urnas — foram feitos pedidos para 41 locais. A lista segue com Amazonas (25), Roraima (16), Amapá (5) e Mato Grosso (4).
O Ministério da Defesa informou ainda que as eleições vão contar com o apoio de mais de 28 mil militares. “As tropas têm a missão de garantir a normalidade e as condições necessárias para que a população tenha acesso ao local de votação e possa fazer isso com tranquilidade”, explicou o chefe da Seção de Operações Complementares da pasta, comandante Walter Marinho.
Com informações do Ministério da Defesa