Velório de Bibi Ferreira no Theatro Municipal do RJ será aberto ao público
Publicado por departamento de Jornalismo Cruzeiro FM 92,3 em 14/02/2019
Com mais de nove décadas dedicadas aos palcos, será em um dos principais do país que ela receberá as últimas homenagens.
O corpo da artista será cremado no Memorial do Carmo, às 17h, em cerimônia reservada à família e amigos. Bibi Ferreira morreu ontem (12) no começo da tarde em consequência de problemas cardíacos, enquanto dormia no seu apartamento, no Flamengo.
De acordo com a única filha, Tina Ferreira, a mãe aproveitou bem a vida e morreu tranquilamente. Ela contou que a mãe amanheceu ontem bem, mas reclamando de um “pouco de falta de ar”. Porém, quando os médicos chegaram, ela já havia morrido.
“Ela fez o que ela queria, ela teve uma vida muito boa”, disse Tina Ferreira. “Ela sempre falou isso: ‘Eu vivo para o meu público. Eles [os espectadores] e que fique nas lembranças deles, o que eu pude dar, eu dei o meu melhor”, acrescentou.
Em seguida, Tina Ferreira lembrou-se da frase que a mãe gostava de repetir. “No palco é o momento que não sou atingida por nada. É o momento que eu me encontro com Deus.”
No Theatro Municipal, Bibi Ferreira foi diretora de dramartugia e apresentou-se várias vezes. A primeira apresentação, aos 16 anos, com a peça “João e Maria”, baseada na ópera homônima, no papel da bruxa. Em 1951, já acumulava as funções de diretora e atriz na peça “Diabinho de Saias’, de N. Krasna, e em “A Hipócrita”, de Hagar Wilde e Dale Eunson, nessa última também como tradutora.
Com informações da Agência Brasil