Polícia Federal e Receita cumprem mandados para apurar violação de sigilo em Sorocaba

Publicado por departamento de Jornalismo Cruzeiro FM 92,3 em 29/04/2019

A Polícia Federal e a Receita Federal deflagraram na manhã desta segunda-feira (29), em Sorocaba, uma operação para apurar crimes de violação de sigilo funcional e descaminho, em razão de elementos obtidos na deflagração da operação Homônimo, que ocorreu em abril de 2018.
Foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão, um mandado de prisão preventiva e um mandado de prisão temporária, além de diversas outras medidas assecuratórias.
Segundo a polícia, os integrantes das organizações que foram desmanteladas na época tiveram acesso à informações sigilosas durante a operação, que investigava o comércio de cigarros contrabandeados do Paraguai. Ações também apuram o comércio de mercadorias estrangeiras sem o pagamento de impostos.
Operação Homônimo
As investigações da operação Homônimo tiveram início em agosto de 2017, mas a operação foi deflagrada no dia 17 de abril de 2018. Na data, duas organizações criminosas acusadas de comércio ilegal de cigarros contrabandeados do Paraguai foram desmanteladas.
Ao todo, foram presas 34 pessoas, incluindo dois chefes das quadrilhas detidos em suas residências, localizadas em condomínios de alto padrão. Juntas, as organizações movimentavam R$ 6 milhões por mês com a venda dos cigarros ilegais.
Segundo a PF, foram apreendidos 3 milhões de maços de cigarros em depósitos clandestinos, além de R$ 200 mil em dinheiro com dois criminosos e duas armas de fogo. Já a Receita Federal de Sorocaba, que também participou da operação, estima um prejuízo de R$ 14 milhões em tributos e impostos sonegados pelas organizações criminosas. A operação recebeu o nome de “Homônimo”, pelo fato de, coincidentemente, os chefes das duas organizações criminosas investigadas serem conhecidos por “Roberto”.
Com informações do Jornal Cruzeiro do Sul


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