Militar que levava drogas à Espanha está preso; sargento assumiria voo reserva de Bolsonaro

Publicado por departamento de Jornalismo Cruzeiro FM 92,3 em 26/06/2019

Um sargento da Aeronáutica da tripulação que assumiria o voo do avião reserva do presidente Jair Bolsonaro foi detido nesta terça-feira (25) por transportar drogas em sua bagagem. A prisão ocorreu na escala na Espanha, durante o percurso para o Japão.
O episódio, que criou desconforto no Palácio do Planalto, levou o governo a mudar a escala do presidente de Sevilha para Lisboa.
No Twitter, Bolsonaro disse ter determinado ao ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, “imediata colaboração com a polícia espanhola, na pronta elucidação dos fatos, cooperando em todas as fases da investigação, bem como instauração de inquérito policial-militar”.
Segundo ele, caso seja comprovada culpa do militar, o sargento será “julgado e condenado na forma da lei”. O fato de Bolsonaro ter se pronunciado preocupou assessores, cuja avaliação é de que o presidente levou o problema para “o seu colo”, quando o assunto era tratado longe do Planalto.
O sargento embarcou em Brasília, no avião reserva da Presidência, o Embraer 190, do Grupo de Transportes Especiais, da Força Aérea, que transportava três tripulações de militares para a missão presidencial.
Planalto e Defesa não disseram o tipo e a quantidade de droga na mala, afirmando que darão prioridade à resolução do caso.
A Justiça espanhola determinou  nesta quarta-feira (26) a prisão do militar da Aeronáutica detido com 39 quilos de cocaína em sua mala no aeroporto de Sevilha.
O tribunal de instrução expediu o pedido de prisão provisória do militar, comunicada e sem fiança.
O vice-presidente Hamilton Mourão afirmou nesta quarta-feira (26) que o militar brasileiro detido com drogas em Sevilha, na Espanha, trabalhava como “mula qualificada”.
Mourão está no exercício da Presidência, em razão da viagem de Bolsonaro ao Japão, onde participará do encontro de líderes do G20. O vice-presidente foi questionado em entrevista no Planalto sobre o caso do militar, que é sargento da Aeronáutica.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo e Portal R7

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