Morte de Chadwick Boseman, em pleno movimento antirracista, gera comoção

Publicado por departamento de Jornalismo Cruzeiro FM 92,3 em 29/08/2020

A comoção pela morte do ator Chadwick Boseman extrapola o mundo artístico e dos fãs e toma uma dimensão política ao acontecer em pleno movimento antirracista. A estrela de Pantera Negra, de apenas 43 anos, sucumbiu a um câncer.

Boseman era um artista em ascensão: em 2022, deveria estrelar a continuação de Pantera Negra, um sucesso de bilheteria há dois anos, com mais de US$ 1 bilhão de dólares arrecadados em todo o mundo. Ele se tornou o primeiro ator negro a interpretar um super-herói como protagonista em filme do universo Marvel. A obra, ambientada no fictício reino africano de Wakanda, foi aclamada pela crítica e pelo público e disputou o Oscar de melhor filme.

No início da carreira, Boseman interpretou os ícones negros Jackie Robinson em 42: A História de uma Lenda e James Brown em Get on Up, com atuações brilhantes.

Silêncio sobre a doença

Uma nota publicada nas redes sociais do ator informou que ele “faleceu em casa, com a esposa e a família ao seu lado”. Boseman tinha câncer de cólon, diagnosticado pela primeira vez em 2016.

O astro nunca havia falado publicamente sobre a doença e continuou trabalhando em diversos filmes de Hollywood, apesar das “inúmeras operações e sessões de quimioterapia”, indicou sua família. “Foi um verdadeiro guerreiro. Chadwick persistia através tudo isso”, acrescenta a nota. Recentemente, ele apareceu em Destacamento Blood, do diretor Spike Lee.

Com informações da RFI.


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