"Eu não vou pedir para ir embora", diz Pazuello sobre possível troca no Ministério da Saúde

Publicado por departamento de Jornalismo Cruzeiro FM 92,3 em 15/03/2021

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse hoje (15) em coletiva de imprensa que não pretende pedir demissão do cargo, assim como seus assessores mais próximos.

“Eu não vou pedir para ir embora, não é da minha característica.  “Isso não é um jogo, uma brincadeira. Isso é sério, é o país, é a pandemia, é o Ministério da Saúde. Não pedi para ir embora e nem vou pedir. Estamos trabalhando em conjunto com o governo”, disse o ministro.

Pazuello disse ainda que a decisão sobre a troca no comando da pasta depende do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

“O ministro da saúde será substituído? Provavelmente sim, um dia. Mas não estou doente e nós não vamos parar nem um minuto. Não paramos ontem, hoje e nem pararemos amanhã. Todos os meus interlocutores estão focados na missão e vão continuar”, disse.

Troca no ministério

Em busca substitutos a Pazuello, o presidente Jair Bolsonaro se reuniu nesta segunda (15) com Marcelo Queiroga, presidente da SBC (Sociedade Brasileira de Cardiologia). O médico é um dos cotados para assumir o Ministério da Saúde após a recusa da médica cardiologista Ludhmila Hajjar.

Ludhmila havia sido uma das indicadas pelo Centrão e chegou a se encontrar com Bolsonaro no domingo. Ela porém, foi bombardeada pelas rede sociais e por seguidores do presidente, que encaminharam diretamente ao núcleo de poder do Planalto gravações em áudio e também vídeos em que a cardiologista critica a ação federal frente à pandemia.

Além de Queiroga, José Antonio Franchini Ramires, professor titular do Instituto do Coração (Incor) de São Paulo, é cotado para o cargo, ocupado atualmente pelo general Eduardo Pazuello.

Compra de vacinas

A coletiva de imprensa desta tarde, o ministro Eduardo Pazuello anunciou a assinatura do contrato com a Janssen e a Pfizer para a aquisição de vacinas contra a covid-19, o que deve garantir 138 milhões de doses ao Brasil até novembro de 2021.

As doses vão chegar de forma escalonada, de abril até novembro deste ano. Serão 100 milhões de doses da Pfizer e outras 38 milhões da Janssen.

Com informações do Portal R7

Edição – Alessandra Santos


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