Profissionais da Educação de 18 a 46 anos serão vacinados em julho contra a Covid-19
Publicado por departamento de Jornalismo Cruzeiro FM 92,3 em 19/05/2021
O governo do estado de São Paulo anunciou hoje (19) durante coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes novas datas para as próximas fases da campanha de vacinação contra a Covid-19 em território paulista.
Os professores e demais funcionários das escolas das rede pública e privada, de 18 a 46 anos de idade, serão vacinados entre os dias 21 a 31 de julho em todo o estado. A expectativa é que 1,7 milhão de pessoas sejam imunizadas neste grupo. Os profissionais da Educação 47 anos ou mais já foram imunizados em uma etapa anterior.
A ideia é que a ampliação da imunização neste público resulte em mais segurança para as aulas no segundo semestre, como explicou o secretário estadual da Educação, Rossieli Soares.
O titular da pasta ainda informou na coletiva que o protocolo para as aulas presenciais e o percentual de alunos em classe será reavaliado nos próximos dias porque o Centro de Contingência autorizou o aumento da capacidade de 40% para 60% no atendimento presencial nas atividades econômicas e para as escolas também deve haver um aumento. Atualmente, apenas 35% dos estudantes matriculados em cada classe podem frequentar as aulas presenciais.
Outras faixas etárias
Também na coletiva, o governo paulista informou que concluirá em junho a vacinação contra a Covid-19 das pessoas com deficiências e comorbidades.
“Em junho, o Governo de São Paulo vai vacinar plenamente todas as pessoas com comorbidade e deficiência no Estado de São Paulo”, reforçou Doria. Para julho, a efetividade desse cronograma dependerá do envio de quantitativos de vacina pelo Ministério da Saúde para o prosseguimento do PEI (Plano Estadual de Imunização).
O Governo de São Paulo também vai ampliar a vacinação para pessoas com comorbidades e pessoas com deficiência permanente (BPC) de 40 a 44 anos de idade. Este grupo começa a ser imunizado a partir do dia 28 de maio, com público estimado de 760 mil pessoas.
Pelo PNI (Plano Nacional de Imunizações), serão vacinadas as pessoas com comorbidades de 40 a 59 anos com as seguintes doenças cardiovasculares: insuficiência cardíaca; cor-pulmonale e hipertensão pulmonar; cardiopatia hipertensiva; síndrome coronarianas; valvopatias, miocardiopatias e pericardiopatias; doença da aorta, dos grandes vasos e fistulas arteriovenosas; arritmias cardíacas; cardiopatias congênitas no adulto; e próteses valvares e dispositivos cardíacos implantados.
Ainda para as pessoas com comorbidades de 40 a 59 anos, são enquadradas com doenças crônicas: doenças crônicas; diabetes mellitus; pneumopatias crônicas graves; hipertensão arterial resistente; hipertensão artéria estágio 3; hipertensão estágios 1 e 2 com lesão e órgão alvo; doença cerebrovascular; doença renal crônica; imunossuprimidos (incluindo pacientes oncológicos); anemia falciforme; obesidade mórbida; cirrose hepática; e HIV.
Ao comparecer ao posto de saúde, qualquer pessoa com comorbidades e que faz parte das faixas etárias já anunciadas deve apresentar comprovante da condição de risco por meio de exames, receitas, relatório ou prescrição médica. Os cadastros previamente existentes em Unidades Básicas de Saúde (UBS) também podem ser utilizados.
Já as pessoas com deficiência permanente precisam apresentar o comprovante do recebimento do Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social (BPC).
O calendário com a data de início de vacinação para cada grupo destas faixas etárias será divulgado nos próximos dias, levando em consideração as entregas de vacinas do Ministério da Saúde.
De 1 a 20 de julho, o Governo do Estado pretende vacinar pessoas de 55 a 59 anos, e de 21 a 31 de julho.
“Para que esse cronograma seja seguido, precisamos que o Ministério da Saúde cumpra o seu calendário vacinal. Precisamos de ritmo de vacinação e esse ritmo de vacinação depende da compra de mais vacinas e da chegada de mais vacinas”, afirmou a Coordenadora Geral do Plano Estadual de Imunização, Regiane de Paula.
Regiane também ressaltou que a Secretaria de Estado da Saúde aguarda a sinalização do Ministério da Saúde para vacinar todas as gestantes sem comorbidades no Estado de São Paulo.
Ouça os detalhes com o repórter André Fazano!
Com informações do Governo de SP
Edição – Alessandra Santos