Ex-governador Geraldo Alckmin deixa o PSDB e discute ser vice de Lula

Publicado por departamento de Jornalismo Cruzeiro FM 92,3 em 15/12/2021

O ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin anunciou, nesta quarta-feira (15), sua desfiliação do PSDB, depois de 33 anos.

Alckmin disse que, em breve, anunciará seus próximos passos – o PSD de Gilberto Kassab é um dos destinos prováveis do ex-governador paulista.

Uma das alternativas discutidas ainda é sobre a possibilidade de ser vice de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na eleição à Presidência da República no ano que vem, em uma possível filiação ao PSB, com apoio do ex-governador Márcio França, que pretende se candidatar para suceder João Doria.

O agora ex-tucano agradeceu aos companheiros de partido na carta entregue ao Diretório do PSDB em São Paulo.

“É um novo tempo! É tempo de mudança! Nesses mais de 33 anos e meio de trajetória no PSDB procurei dar o melhor de mim. Um soldado sempre pronto para combater o bom combate com entusiasmo e lealdade. Agora, chegou a hora da despedida. Hora de traçar um novo caminho”, escreveu nas redes sociais.

“Jamais esqueci a lição do pai. Respeito às pessoas, lealdade aos princípios e firmeza de caráter. Só com esses valores é possível construir uma vida pública decente”, acrescentou.

Em nota assinada por Fernando Alfredo, o diretório estadual e municipal do partido em SP confirmou a desfiliação e desejou felicidades ao ex-governador em sua jornada.

“O PSDB-SP confirma que o ex-governador Geraldo Alckmin pediu sua desfiliação ao partido, depois de 33 anos, em carta encaminhada nesta quarta-feira, 15/12, ao Diretório Municipal do PSDB da capital. O PSDB de São Paulo deseja felicidades ao ex-governador em sua jornada”, informa o comunicado.

Alckmin ficou isolado no PSDB quando o atual governador de São Paulo, João Doria, que foi seu “afilhado” político, decidiu filiar seu vice, Rodrigo Garcia, à legenda para disputar o Palácio dos Bandeirantes enquanto ele planeja disputar a Presidência em 2022.

Com informações do Portal R7

Foto: Rovena Rosa/ Agência Brasil


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