Romaria de Aparecidinha volta a ser realizada no dia 1º de janeiro de 2022
Publicado por departamento de Jornalismo Cruzeiro FM 92,3 em 22/12/2021
O arcebispo de Sorocaba, Dom Júlio Endi Akamine, divulgou uma carta aos fiéis para informar que a Romaria de Aparecidinha voltará a ser realizada após os cancelamentos feitos durante a pandemia.
A procissão está confirmada para o dia 1º de janeiro de 2022, quando os romeiros caminham 12 km para levar a imagem de Nossa Senhora Aparecida do Santuário Novo de Aparecidinha até a Catedral Metropolitana de Sorocaba.
As edições de julho de 2020, janeiro de 2021 e novamente julho deste ano foram canceladas por causa do risco de transmissão da Covid-19.
Será a edição número 123 da Romaria, que começará com uma missa, às 5h, no Santuário Novo de Aparecidinha. Depois da procissão haverá uma celebração, para marcar o encerramento, na Catedral Metropolitana de Sorocaba por volta das 11h.
No comunicado, datado desta terça-feira (21), o arcebispo orienta que os romeiros evitem sujar as ruas que fazem parte do itinerário da Romaria e o descarte de máscaras usadas pelas vias. “Os católicos são gente ordeira e bons cidadãos, por isso, além de demonstrar publicamente a nossa fé, manifestemos também nossa responsabilidade social e civil”, afirma o arcebispo.
Outra recomendação é em relação aos protocolos sanitários anti-Covid. Dom Júlio recomenda que os fiéis usem máscara o tempo todo da Romaria e a substitua com frequência.
Ele também pede que as pessoas evitem aglomerações e não participem da Romaria se tiverem sintomas gripais ou não estiverem imunizados.
Ainda na carta, o arcebispo de Sorocaba solicita que os católicos não soltem fogos de artifício. A prática era uma tradição da Romaria, mas sempre foi alvo de críticas pelo barulho provocado durante a madrugada. Além disso, leis municipais e estaduais proíbem os fogos com estampido.
“Atendendo ao pedido da Prefeitura Municipal de Sorocaba e também ao apelo de várias pessoas que se incomodam com o estouro de fogos de artifício, exorto que não sejam soltados rojões durante a Romaria. Mesmo que outras manifestações incomodem muito mais, desejamos que, de nossa Romaria, o que mais se ouça sejam as nossas orações e cantos”, destaca o arcebispo.
Foto: Arquivo/ JCS