Emagrecedor associado à morte de enfermeira é clandestino, afirma Anvisa

Publicado por departamento de Jornalismo Cruzeiro FM 92,3 em 05/02/2022

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou um alerta sobre o produto com a marca ’50 Ervas Emagrecedor’. De acordo com a agência, ele está proibido no Brasil desde 2020 por não estar regularizado como medicamentos. O comércio de produtos com propriedades terapêuticas não autorizados pela Anvisa é atividade clandestina.

Uma enfermeira de 42 anos morreu na madrugada de quinta-feira (3), em São Paulo, após ingerir um composto com 50 ervas que promete perda de peso. Edmara Silva de Abreu, que não tinha problemas prévios de saúde, sofreu uma lesão irreversível no fígado e precisou de um transplante de urgência. Mesmo após passar por cirurgia e receber um novo fígado, o corpo da paciente rejeitou o órgão transplantado e ela faleceu.

Segundo a Anvisa, alguns dos ingredientes do suposto emagrecedor têm autorização para uso somente em medicamentos, como fitoterápicos, e não em suplementos alimentares e também não pode ser classificado como alimento. Entre estes componentes estão o chapéu de couro, cavalinha, douradinha, salsa parrilha, carobinha, sene, dente de leão, pau ferro e centelha asiática.

Em seu alerta, a Anvisa explica que “qualquer produto com propriedades terapêuticas, por exemplo, com a promessa de emagrecimento, só pode ser comercializado no Brasil com autorização da Anvisa”. Além disso, o comércio desse tipo de produto só pode acontecer em farmácias ou drogarias, já que substâncias com propriedades terapêuticas são consideradas medicamentos.

A agência disponibiliza informações sobre produtos proibidos e registrados como medicamentos. Para saber se um produto é proibido pela Anvisa, acesse este link. Para saber se um produto é registrado como medicamento, acesse este link.

Com informações da Agência Brasil

Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil


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