Barreiras Humanitárias têm início na sexta-feira em Sorocaba
Publicado por departamento de Jornalismo Cruzeiro FM 92,3 em 09/06/2022
A Prefeitura de Sorocaba dá início, nesta sexta-feira (10), à operação de Barreiras Humanitárias na cidade.
Em caráter piloto, a ação será realizada em pontos já diagnosticados como rota de migração de dependentes químicos vindos de outras cidades, como da Cracolândia, por exemplo, na capital paulista. As Barreiras Humanitárias estarão funcionando, de forma fixa, na Rodoviária e, de modo itinerante, nas entradas da cidade e em outros pontos estratégicos. Serão realizadas abordagens sociais nessas localidades, por meio das equipes especializadas do programa municipal de acolhimento “HumanizAção”.
A ideia é identificar, de imediato, a chegada de dependentes químicos, proporcionar os devidos encaminhamentos assistenciais e para serviços de saúde, como os Centros de Atenção Psicossocial (CAPSs), além de verificar possíveis envolvidos em criminalidade. “Ofertaremos serviços sociais e na área de saúde, incluindo o tratamento a dependência química para aqueles que aceitarem. Em paralelo, faremos um censo e verificaremos as condições das pessoas que estão migrando para Sorocaba”, explica o secretário da Cidadania, Clayton Lustosa.
As demais cidades da Região Metropolitana de Sorocaba (RMS) também observarão esse fluxo migratório, a fim de igualmente adotar medidas mitigadoras da situação.
Essas estratégias foram definidas, após a criação de um Comitê Regional, durante reunião extraordinária da RMS, convocada pelo presidente e prefeito de Sorocaba, Rodrigo Manga, no último dia 3 de junho, no Paço Municipal. O grupo é formado por profissionais técnicos do Governo do Estado e representantes das cidades da RMS, nas áreas de Cidadania, Saúde, Assistência Social e Segurança. “As Barreiras Humanitárias vão operar em caráter piloto na cidade de Sorocaba e serão importantes como medida preventiva, de modo a identificar esse público mais vulnerável, vindo de outras cidades. Trata-se de uma estratégia, tanto para evitar que dependentes químicos vivam na marginalidade, como também para dar a devida assistência a essas pessoas e evitar que surjam pontos de minicracolândias aqui, em nosso município”, frisa o prefeito Rodrigo Manga.