Ozzy Osbourne diz que deixará EUA por causa da violência armada

Ozzy Osbourne é britânico de nascimento e californiano por escolha, mas depois de passar décadas no Golden State, ele está pronto para deixar os EUA.

Osbourne e sua esposa Sharon estão voltando para sua residência em Buckinghamshire depois de passar mais de 20 anos morando em Los Angeles, disse o cantor do Black Sabbath ao “Observer” em uma ampla entrevista.

A violência armada nos EUA é parte do que o convenceu a retornar ao Reino Unido em tempo integral, disse ele à entrevista.

“Estou farto de pessoas serem mortas todos os dias”, disse ele sobre a violência armada americana. “Deus sabe quantas pessoas foram baleadas em tiroteios em escolas. E houve aquele tiroteio em massa em Las Vegas naquele show… É uma loucura.”

Ele também observou que não queria morrer nos EUA. “Sou inglês. Quero voltar.”

Houve mais de 440 tiroteios em massa nos EUA em 2022, de acordo com o Gun Violence Archive, que atualizou seus dados nesta segunda-feira (29).

O tiroteio em massa em Las Vegas que Osbourne se referiu ocorreu em 2017 e matou 58 pessoas, e continua sendo o mais mortal da história dos EUA.

Sharon Osbourne disse que “a América mudou tão drasticamente” e disse que “não há nada unido nisso”.

Ela entrou em debates divisivos no ano passado, quando defendeu seu amigo Piers Morgan em uma discussão com Sheri Underwood em um episódio de sua série diurna “The Talk”, e mais tarde deixou o programa depois que ex-colegas a acusaram de usar linguagem racista e homofóbica.

Ozzy Osbourne deu uma razão diferente para querer sair dos EUA para o jornal Mirror no início deste ano: em março, o tabloide do Reino Unido informou que Osbourne disse que “o imposto está ficando alto demais” e que, embora sentisse falta de Los Angeles, ele não queria continuar pagando os impostos atuais para permanecer nos EUA.

Os Osbourne retornarão ao Reino Unido em fevereiro, informou o Observer, onde Osbourne continuará fazendo música. Seu novo álbum solo, que ele gravou enquanto enfrentava vários problemas crônicos de saúde, incluindo a doença de Parkinson, será lançado no próximo mês.