Taxa de mortalidade infantil cai 17% em Sorocaba
Publicado por departamento de Jornalismo Cruzeiro FM 92,3 em 06/02/2024
A taxa de mortalidade infantil em Sorocaba apresentou queda de 17,08% em 2022, na comparação com 2021. Esses são os dados mais recentes disponibilizados pela Fundação Seade, que produz estatísticas de mortalidade a partir dos registros de óbito enviados mensalmente pelos cartórios de Registro Civil de todos os municípios paulistas. Segundo a entidade, os números de 2023 ainda estão sendo computados e devem ser divulgados, provavelmente, no segundo semestre deste ano.
De acordo com a Seade, em 2022, a taxa de mortalidade infantil em Sorocaba foi de 10,97 óbitos infantis por mil nascidos vivos contra 13,23 em 2021. Porém, em 2020, a taxa de mortalidade infantil na cidade foi ainda menor, de 8,53.
De acordo com os números, no ano de 2022, Sorocaba registrou, no total 96, óbitos infantis e 8.749 nascidos vivos. A Seade informa que as principais causas das mortes são: perinatais, má formação congênita, doenças do aparelho respiratório, infecciosas e parasitárias. Dos óbitos infantis registrados em 2022 na cidade, 46 foram de neonatal precoce, 22 de neonatal tardia e 28 pós-neonatal.
Conforme a classificação da entidade, o óbito neonatal precoce é aquele ocorrido entre 0 e 6 dias de vida; o neonatal tardio entre 7 e 27 dias e o pós-neonatal entre 28 e 364 dias.
Em 2021, a cidade registrou no total 114 óbitos infantis, ou seja, 18 a mais do que em 2022. Já o total de nascidos vivos no mesmo período foi de 8.615. Em relação às mortes, 59 foram de neonatal precoce, 18 de neonatal tardia e 37 pós-neonatal. E em relação aos anos anteriores, a taxa de mortalidade infantil em Sorocaba foi de 8,53 por mil nascidos vivos em 2020, em 2019 (10,76) e em 2018 (10,3).
A Seade informa que as taxas de mortalidade infantil podem apresentar oscilações no decorrer do período por se tratar de um evento que tem apresentado níveis cada vez menores, principalmente nos municípios menores. “Esses indicadores são subsídios importantes para monitorar e aperfeiçoar políticas públicas”, aponta.
Informações Jornal Cruzeiro do Sul