Pesquisa mostra que uma tentativa de fraude com documento é registrada a cada 7 minutos
Publicado por departamento de Jornalismo Cruzeiro FM 92,3 em 04/09/2024
Uma tentativa de fraude usando RG e CNH falsos é registrada a cada 7 minutos no Brasil. O dado é de uma pesquisa da Serasa Experian.
O levantamento analisou uma amostra de 104,3 milhões de transações feitas entre abril de 2023 e fevereiro de 2024. Deste total, foram registradas mais de 3,2 milhões de tentativas de fraude usando os documentos.
Nestes casos, os golpistas se organizam de duas formas: pela alteração de documentos verdadeiros com sobreposição manual de foto ou pelo uso de inteligência artificial (IA) para montar os documentos falsos usando dados da vítima, mas com a foto do criminoso.
Segundo a pesquisa, essas tentativas de fraude foram identificadas, em sua maioria, na fase de abertura de conta bancária.
Estas tentativas se dão em um cenário em que 3% da população brasileira não tem conta em banco. Essas são as principais vítimas dos criminosos, segundo o estudo.
A maioria das vítimas, mais de 45%, tem idade entre 16 e 35 anos, e 44,7% corresponde a homens.
Confira a seguir o percentual correspondente a cada segmento registrado nas tentativas de fraude envolvendo documentos:
- Meios de pagamento: 49,1%
- Bancos e cartões: 27,3%
- Telefonia: 11,2%
- Serviços: 9,9%
- Financeiras: 1,7%
- Varejo: 0,8%
Como prevenir golpes
Para evitar cair nesse tipo de golpe, a Serasa Experian indica que as pessoas guardem os documentos em locais seguros e evitem compartilhar informações pessoais desnecessárias.
É indicado também o uso de assinaturas eletrônicas. Elas podem ser uma forma segura de garantir a autenticidade de documentos.
Além disso, é válido usar recursos tecnológicos, como o de validação online, para checar a autenticidade de documentos públicos.
Uma alternativa é o serviço VALIDAR. O sistema oferecido pelo Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI) para identificar o titular do certificado online e confirmar se o documento assinado não sofreu mudanças depois da assinatura.
Informações CNN Brasil