Secretário confirma baixa adesão à greve e escolas fechadas por casos de Covid-19
Publicado por departamento de Jornalismo Cruzeiro FM 92,3 em 08/02/2021
As escolas estaduais retomaram hoje (8) as aulas presenciais. Segundo o governo de São Paulo, 3,3 milhões de alunos podem frequentar as unidades em sistema de rodízio, em 4,5 mil das 5,3 mil escolas da rede.
Os alunos que não puderem acompanhar as aulas nas escolas devem fazê-las remotamente no Centro de Mídias da Educação de São Paulo.
Sobre a greve dos professores, convocada pela Apeoesp (Sindicato dos Professores), o Secretário Estadual da Educação, Rossieli Soares, disse hoje em coletiva de imprensa que a paralisação fracassou e que a adesão dos docentes foi mínima e não prejudicou o retorno às aulas.
“Apesar da tentativa do Sindicato de proibir a Educação e os professores de estarem trabalhando, nitidamente o Sindicato fracassou nessa missão porque os professores mostraram um compromisso absoluto, gigantesco, onde nós não tivemos nenhuma escola que tenha interrompido suas atividades por conta de adesão à greve, houve casos muito pontuais e para estes casos, que por motivo de greve, nós vamos aplicar faltas”, disse o secretário.
O titular da Educação ainda informou que há sete escolas no estado que não puderam abrir hoje pelo fato de haver casos de Covid-19 entre os profissionais. Algumas delas ficam na capital, mas o secretário não deu detalhes sobre a localização de todas.
Em Sorocaba, a paralisação anunciada pela Apeoesp não teve impacto neste primeiro dia de aulas, segundo informou o dirigente regional de ensino, Marco Antonio Bugni.
A Apeoesp segue divulgando a mobilização à categoria, pedido que os professores protocolem nas escolas o aviso de que não vão comparecer às aulas presenciais, mas que estarão trabalhando de forma remota.
O sindicato quer que os profissionais da Educação sejam vacinados contra a Covid-19 antes do retorno às unidades de ensino.
O secretário disse que pode discutir as formas de prevenção à doença no ambiente escolar, mas que a vacinação não está na pauta como uma condição para os docentes voltarem ao trabalho.
O governo do Estado autorizou a abertura das unidades escolares mesmo nas fases mais restritivas do Plano São Paulo, colocando a Educação como serviço essencial no Estado. A decisão é baseada em experiências internacionais para garantir a segurança dos alunos e professores, bem como o desenvolvimento cognitivo e socioemocional das crianças e adolescentes.
O retorno presencial, entretanto, é gradual e está condicionado à autorização das prefeituras. Mesmo nos municípios autorizados, a presença dos alunos nas escolas não é obrigatória nas regiões que estejam na fase vermelha, laranja ou amarela do Plano São Paulo, mas as escolas poderão permanecer abertas e com atividades nessas etapas.
Na rede estadual, neste início do ano letivo, a presença é limitada a até 35% dos alunos matriculados. Cada unidade poderá definir como irá realizar o rodízio de alunos e suas atividades presenciais e remotas. A carga horária também poderá ser adaptada para o cumprimento das normas.
“São Paulo defendeu e eu como Governador defendi também, fundamentado na orientação do secretário de Educação, Rossieli Soares, a importância da volta às aulas, pela estabilidade emocional das crianças, pelo ensino e a formação das crianças, pela alimentação e pela volta gradual às normalidade para as crianças e professores”, destacou o governador João Doria.
Com informações do Governo de SP
Edição – Alessandra Santos