GP São Paulo de Fórmula 1 terá público e apenas vacinados poderão entrar

Publicado por departamento de Jornalismo Cruzeiro FM 92,3 em 16/08/2021

O Grande Prêmio do Brasil da Fórmula 1, realizado no dia 7 de novembro deste ano, em São Paulo, terá 100% de público, anunciou o governador João Doria (PSDB) nesta segunda-feira (16). Só poderão entrar no evento aqueles e aquelas que estiverem vacinados contra a Covid-19.

A etapa de São Paulo, única da América do Sul na temporada, traz novidades para o público. A corrida, que a partir da renovação do contrato passou a chamar Grande Prêmio de São Paulo de Fórmula 1, em homenagem à cidade que a recebe, terá como atração especial da “sprint race”, que só foi incluída em três das 23 etapas previstas para 2021: em Interlagos e nas etapas em Monza, na Itália, e em Silverstone, no Reino Unido.

A “sprint race” estreou neste ano, durante o GP da Inglaterra, em Silverstone, alterando o sistema tradicional para a formação do grid de largada. Na “sprint”, os pilotos disputam a segunda sessão de treinos livres da sexta-feira no mesmo formato dos treinos de classificação de sábado.

Esta sessão de sexta define então a ordem de largada para a “sprint race”, no sábado. A “sprint”, por sua vez, é uma corrida curta de cerca de 100 quilômetros, sem a necessidade de troca de pneus. Em Interlagos, a “sprint” terá 24 voltas. Já a prova de domingo conta com as tradicionais 71 voltas.

Além de estabelecer o grid para a corrida de domingo, a “sprint” também bonifica os três primeiros colocados com, respectivamente, três, dois e um ponto. No GP da Inglaterra, Max Verstappen, da Red Bull, venceu a “sprint” no sábado. E Lewis Hamilton, da Mercedes, venceu a corrida no domingo. A disputa, portanto, foi intensa nos três dias da prova no circuito de Silverstone. A etapa de Monza acontece em setembro.

O governo estadual prevê que o evento vai gerar 8 mil empregos, além de ter um impacto econômico de R$ 670 milhões à capital paulista.

Os frequentadores deverão utilizar máscaras, e haverá a medição de temperatura de todas as pessoas, inclusive os profissionais que trabalharão no GP de São Paulo.

A gestão estadual destacou que a realização do evento com 100% do público só foi possível com o avanço da imunização contra o novo coronavírus. O estado de São Paulo já vacinou com ao menos uma dose 69,6% de sua população. Já a capital paulista chegou aos 98,5% neste domingo (15).

“Segundo levantamento da Fundação Getúlio Vargas, a realização do Grande Prêmio em Interlagos deve gerar 8 mil empregos e terá um impacto econômico de R$ 670 milhões para a cidade de São Paulo. Aos torcedores e apaixonados pela Fórmula 1, será obrigatório o uso de máscara, a temperatura será medida de todas as pessoas, o uso de álcool em gel será facultado todos os setores do autódromo e outras medidas poderão ser adotadas para o sucesso deste evento”, disse Doria.

“Todos os ambientes de acesso serão controlados e, mais do que isso, teremos a vacinação. O ritmo está célere e teremos grande parte do público vacinado com a segunda dose. Fora que os espaços terão álcool em gel, a obrigação do uso da máscara, aferição de temperatura e outras estratégias estão sendo adotadas, como exigência de vacina e testagem 48 horas antes do acesso”, afirmou Jean Gorinchteyn, o secretário de Saúde do estado.

A organização do Grande Prêmio São Paulo formulou à direção da Fórmula 1 pedido de alteração da data do evento para os dias 12, 13 e 14 de novembro, no final de semana do feriado prolongado de 15 de Novembro, Dia da Proclamação da República. “Se esse pedido for aceito, para nós aumenta muito o ingresso de receita na cidade e no estado. Poderemos ter uma expansão de 25% na receita da Fórmula 1 em São Paulo, chegando a R$ 140 milhões a mais de recente e geração de mais empregos”, reforçou Doria.

Com informações do Governo de SP

Foto: Divulgação/ Governo de SP


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