Oncologista explica sobre a terapia-alvo molecular para tratar câncer
Publicado por departamento de Jornalismo Cruzeiro FM 92,3 em 20/08/2021
Uma das enfermidades mais comuns atualmente, muito em função do envelhecimento da população, o câncer figura ao lado de doenças, como: a cardíaca, o diabetes, AVC (acidente vascular cerebral) e doenças pulmonares obstrutivas crônicas. Todas essas são os principais problemas de saúde pública do mundo e as maiores causas de morte no Brasil.
A mais recente estimativa mundial, da Agência Internacional para Pesquisa em Câncer (IARC – sigla em inglês), de fevereiro de 2021, aponta que ocorreram 19 milhões de casos de câncer em todo o mundo, com 10 milhões de mortes, sendo que mais de 60% dos casos se concentram nos 10 tipos mais frequentes (ver quadro), responsáveis por 70% dos óbitos. Em termos de prevalência nos últimos cinco anos, mais de 50 milhões de pessoas estão vivendo com câncer em todo o mundo.
Diante desse quadro sério, a boa notícia é sobre uma alternativa de tratamento que surgiu, anos atrás, para tratar alguns tipos de câncer de mama e que vem sendo alvo cada vez mais frequente de grandes pesquisas clínicas por apresentar bons resultados e por ser mais branda que a quimioterapia.
“A Terapia-Alvo, ou Terapia Alvo-Molecular, como também é chamada, é uma terapia mais precisa, que utiliza drogas para combater especificamente as células cancerígenas, tendo como objetivo atingir as células, genes e/ou proteínas que contribuem para o crescimento tumoral. Como consequência da sua atuação, provoca pouco dano às células normais”, explica a médica oncologista do Instituto de Oncologia de Sorocaba (IOS), Dra. Luciana Buttros.
A especialista explica ainda que, para melhor compreendê-la, precisamos lembrar que dentre as possibilidades do surgimento do câncer está a mutação gênica, resultado de uma alteração do ciclo celular e que favorece o desenvolvimento ou crescimento tumoral.
Ouça os detalhes com o repórter André Fazano!