Chuvas em Alagoas deixam ao menos seis mortos e 56 mil desabrigados e desalojados
Publicado por departamento de Jornalismo Cruzeiro FM 92,3 em 04/07/2022
Em quatro dias, cidades no estado do Alagoas atingiram a média de chuvas prevista para o mês de julho inteiro: foram mais de 300 milímetros de precipitação. O resultado da chuva intensa, é visto em inundações, transbordamento de rios e deslizamentos.
Até a última atualização da Defesa Civil de Alagoas, publicada ao meio-dia desta segunda-feira (4), seis pessoas morreram em cidades em estado de emergência, e cerca de 56 mil pessoas foram afetadas, entre desalojados e desabrigados. No estado, há mais de 50 municípios em situação de emergência, e as enchentes também atingem a capital Maceió.
As chuvas não devem cessar por algum tempo: de acordo com o site Climatempo, pode haver chuvas a qualquer momento do dia em Maceió ao menos até o sábado (9).
As cidades que registraram mortos em Alagoas são:
- Coruripe: 1 morte
- Matriz de Camaragibe: 1 morte
- Palmeira dos Índios: 1 morte
- São Miguel dos Campos: 1 morte
- União dos Palmares: 1 morte
- Campo Alegre (cidade não está em situação de emergência): 1 morte
Outro estado que sofre as consequências da grande quantidade de chuvas é Pernambuco, que possui 24 municípios em situação de emergência, e mais de 4 mil pessoas desalojadas ou desabrigadas.
Esse período do ano é naturalmente o mais chuvoso na região Nordeste. No entanto, a quantidade de precipitação neste ano é excepcional.
O Governo Federal reconheceu nesta segunda-feira, através de publicação no Diário Oficial da União (DOU), em uma portaria Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, ligada ao Ministério do Desenvolvimento Regional, a situação de emergência em 15 cidades de Alagoas, Amazonas, Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Santa Catarina.
Ajuda às vítimas
O governo do estado de Alagoas anunciou que oferecerá até R$ 2 mil para as vítimas das catástrofes causadas pela chuva.
A ajuda financeira também virá da Caixa Econômica Federal, que permitirá um “saque calamidade” de até R$ 6.220 do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), a depender do saldo na conta do trabalhador, para pessoas nas regiões atingidas pelas enchentes em Alagoas.