Sargento PM morto durante ação em chácara do Inhayba é sepultado
Publicado por departamento de Jornalismo Cruzeiro FM 92,3 em 22/10/2018
O corpo do primeiro-sargento Luiz Antonio Faria, 46 anos, foi sepultado no final da manhã de sábado (20) no cemitério Memorial Park, em Sorocaba. Foram cinco quilômetros de cortejo fúnebre acompanhado por aproximadamente mil pessoas, conforme estimativa da Polícia Militar. O secretário da Segurança Pública do Estado, Mágino Alves Barbosa Filho, e o comandante-geral da Polícia Militar do Estado, coronel Marcelo Vieira Salles, também estiveram presentes. O sargento foi morto na quinta-feira à noite ao ser atingido por um tiro de fuzil disparado por um companheiro de equipe durante uma operação policial.
No entendimento do secretário da Segurança Pública, Mágino Alves Barbosa Filho, houve uma fatalidade, o que pode ocorrer nos Estados Unidos e na Europa, por exemplo, e citou que a polícia do Estado de São Paulo é a mais bem treinada do Brasil. O secretário frisou que todos os policiais habilitados para armas pesadas estão absolutamente preparados para trabalhar com qualquer arma e disse ainda lamentar duplamente o ocorrido, mas que os fatos serão apurados para o conforto das famílias.
O caso
Uma verificação de rotina a uma denúncia anônima de que criminosos fortemente armados estariam reunidos em uma chácara situada no bairro Inhayba, região de Brigadeiro Tobias, resultou na morte do primeiro-sargento da Polícia Militar Luiz Antônio Faria, que integrava a Companhia de Força Tática de Sorocaba.
O episódio aconteceu na noite de quinta-feira (18).
De acordo com informações do Centro de Operações da Polícia Militar (Copom), ao receber a denúncia anônima, os policiais da Força Tática planejaram uma ação para realizar o cerco à chácara e fazer a abordagem e detenção dos criminosos.
No entanto, ao chegarem ao local, as informações sobre a quadrilha não se confirmaram, mas, durante a averiguação na chácara, ao realizar a varredura em um dos cômodos, o primeiro-sargento Faria acabou sendo atingido por um disparo feito por outro policial militar. O tiro teria atingido o peito do sargento, que morreu no local.
Foi instaurado procedimento de polícia judiciária militar para apurar todos os fatos desse episódio. O outro sargento, acusado pelo disparo, está recolhido no presídio militar Romão Gomes, em São Paulo.