Polícia Civil prende novamente homem acusado de chefiar quadrilha de agiotagem

Publicado por departamento de Jornalismo Cruzeiro FM 92,3 em 05/04/2019

A Polícia Civil prendeu em Sorocaba, nesta sexta-feira (05), um homem acusado de ser o chefe de uma quadrilha que praticava agiotagem, extorsão e lavagem de dinheiro.
Conforme a Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (Dise), que comandou a ação, o homem já havia sido detido no ano passado dentro da Operação Alquimia, mas foi solto em janeiro em decorrência de um habeas corpus concedido pela Supremo Tribunal Federal (STF).
Conforme o delegado Rodrigo Ayres, assim que foi solto o homem voltou a comandar as ações da quadrilha. O trabalho de investigação da Dise reuniu novas provas e apontou a participação dele e de outro indivíduo em uma extorsão mediante sequestro. O outro acusado foi preso na noite de quinta-feira (04) pelo crime e com ele foi apreendido um revólver calibre 38.
A operação realizada entre ontem e hoje ocorreu para o cumprimento dos dois mandados de prisão temporária e três mandados de busca e apreensão, em decorrência da própria Operação Alquimia. Foram apreendidas mais armas, celulares e outros equipamentos de comunicação. As duas prisões ocorreram em Sorocaba. Mais detalhes sobre o caso serão divulgados ainda nesta sexta-feira.
Operação Alquimia
A Operação Alquimia foi deflagrada em maio pela Polícia Civil e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público. Na ocasião, foi desarticulada uma quadrilha que realizava crimes como agiotagem, extorsões, movimentações financeiras ilegais, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro na cidade. Segundo as autoridades, o grupo teria movimentado R$ 118 milhões em diversas contas bancárias. Pelo menos cinco pessoas foram presas na época.
O grupo — liderado por um homem de 54 anos e seu filho de 32 anos — realizaria empréstimos com juros abusivos, que eram cobrados por meio de extorsões e ameaças, inclusive com uso de arma de fogo e agressão. Os altos valores seriam, segundo as investigações, “lavados” por meio da aquisição de veículos — inclusive alguns modelos de luxo — embarcações, imóveis e outros investimentos em construção civil.
Com informações do Jornal Cruzeiro do Sul e Assessoria de Comunicação Deinter -7


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