Avião que saiu de Sorocaba faz pouso forçado no MT; piloto levava R$ 4,6 milhões

Publicado por departamento de Jornalismo Cruzeiro FM 92,3 em 01/07/2019

Uma aeronave que saiu do aeroporto de Sorocaba e precisou fazer um pouso forçado na cidade de Alta Floresta, no Mato Grosso, foi apreendida pela Polícia Civil com mais de 4,6 milhões em dinheiro.
O caso ocorreu na tarde de domingo (30). Segundo a Polícia de Alta Floresta, a quantia de R$ 4.679.750 estava com um piloto italiano. Ele teria feito um pouso forçado em uma pista rural do município após uma pane chamada “Flap”, no avião de modelo Cessna 206T.
A Polícia havia sido acionada para atender a uma ocorrência de queda de avião no local, quando encontrou o piloto em uma caminhonete usada como táxi. Ele foi abordado e o dinheiro encontrado dividido em seis malotes na carroceria do veículo. De acordo com a Polícia Civil, o piloto mora no Brasil há mais de 30 anos.
Ele não soube, inicialmente, explicar a procedência do dinheiro, alegando posteriormente à Polícia que a quantia era proveniente da venda de um avião em São Paulo, de uma sociedade com um parceiro de negócio. Como a origem do dinheiro não foi comprovada, ele foi depositado em uma conta na Justiça. A aeronave tinha como destino a cidade de Itaituba, no Pará, e o plano de voo incluía duas paradas para abastecimento – uma em Jataí, em Goiás, e outra em Alta Floresta.
O piloto teria percebido que o avião estava com problemas na primeira parada, mas decidiu seguir com o voo, quando precisou fazer o pouso forçado na zona rural de Alta Floresta. O avião foi localizado no final da pista em uma área de pastagem.
A aeronave estava aberta e sem nenhuma bagagem. Ao ser questionado, o piloto informou aos policiais que a mala estava na caminhonete, momento que o dinheiro foi descoberto.
A origem do dinheiro será investigada pela Polícia. O piloto foi liberado por falta de provas contra ele, até o momento, já que não foram encontrados registros criminais contra ele. A investigação seguirá na linha de lavagem de dinheiro e ocultação de bens.
O jornal Cruzeiro do Sul solicitou uma nota à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e aguarda retorno.
Com informações do Jornal Cruzeiro do Sul


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