Peritos voltam ao hospital que pegou fogo no Rio; vítimas morreram por asfixia
Publicado por departamento de Jornalismo Cruzeiro FM 92,3 em 14/09/2019
Peritos da Polícia Civil retornaram hoje (14) ao Hospital Badim, na zona norte do Rio, onde um incêndio na quinta-feira (12) matou 11 pacientes.
O trabalho de perícia, iniciado ontem (13), deve ser focado hoje no subsolo da unidade, onde acredita-se que o fogo tenha começado.
A atuação dos peritos havia sido suspenso ontem porque o subsolo estava alagado, em decorrência do trabalho do Corpo de Bombeiros para apagar as chamas.
O prédio do Hospital Badim atingido pelo incêndio foi interditado pela Defesa Civil. Segundo a assessoria da unidade, a interdição foi necessária para que as equipes dos bombeiros e da Polícia Civil trabalhassem com mais tranquilidade.
Os corpos das 11 vítimas começaram ontem a ser liberados pelo Instituto Médico-Legal (IML) e alguns deles estão sendo enterrados hoje em diversos cemitérios do Rio de Janeiro.
Causa das mortes
Os pacientes que morreram em decorrência do incêndio no Hospital Badim, zona norte do Rio, estavam internados no Centro de Tratamento Intensivo (CTI), no 3° andar do prédio mais antigo do hospital. A principal causa das mortes foi asfixia por ingestão da fumaça tóxica que se desprendeu, após um curto circuito no gerador instalado no subsolo do prédio.
O Instituto Médico-Legal (IML) divulgou os nomes dos dez corpos que deram entrada na unidade. Todos foram identificados e necropsiados e estão liberados para os familiares.
As vítimas são:
Alayde Henrique Barbieri, 96 anos
Ana Almeida do Nascimento, 95 anos;
Berta Gonçalves Berreiros Sousa, 93 anos;
Darcy da Rocha Dias, 88 anos;
Irene Freitas, de 83 anos;
José Costa Andrade,79 anos
Luzia dos Santos Melo, 88 anos;
Maria Alice Teixeira da Costa, 75 anos;
Marlene Menezes Fraga, 85 anos;
Virgílio Claudino da Silva, 66 anos.
A décima primeira vítima, Ivone Cardoso Natarelli, 75 anos, confirmada pelo diretor técnico do Hospital Badim, Fábio Santoro, morreu no Hospital Israelita Albert Sabin, no bairro do Maracanã, para onde foi transferida, logo após o incêndio.
Com informações da Agência Brasil
Edição – Alessandra Santos