Em Araçariguama, prefeito em exercício reduz número de secretarias
Publicado por departamento de Jornalismo Cruzeiro FM 92,3 em 22/10/2019
João Batista Damy Corrêa Júnior, o Joca, que responde pela chefia do Executivo de Araçariguama desde a última sexta-feira (18), após a Justiça determinar o afastamento da prefeita Lili Aymar, exonerou nesta segunda-feira (21) todos os secretários municipais da cidade.
Ele ainda diminuiu nove secretarias municipais, eram treze pastas e conforme a decisão do agora chefe do Executivo, foram mantidas as secretarias da Saúde, Educação, Planejamento e Administração. Até a noite desta segunda-feira (21), Joca já havia decidido quem são os titulares de três pastas. A justificativa para a redução de secretarias é o enxugamento da folha.
Calamidade financeira
Ao Cruzeiro do Sul, o prefeito afirmou que se a situação financeira da cidade melhorar, o quadro de secretários poderá aumentar novamente. “A situação financeira da Prefeitura está uma calamidade. Tem que cortar, não tem jeito”, disse sobre as exonerações.
Outra medida que será tomada por Joca é o envio à Câmara de um projeto para conceder abono salarial de R$ 100,00 para os funcionários a partir de 1º de Janeiro. “Já era deles [dos servidores]. Foi tirado pela antiga gestão. Estamos devolvendo”, afirmou.
Questionado se manteria o plano de governo pré-estabelecido, João Batista Damy Corrêa Júnior falou em contas. “Plano de governo é pagar conta. Não dá para fazer mais nada”, disse. Conforme ele, a transferências de recursos para a Câmara, atendendo a legislação, e a folha de pagamento dos servidores são as prioridades.
Remédios e transporte
Ele também citou que deverá se empenhar em resolver outros dois problemas na cidade: a falta de remédios e as questões envolvendo o transporte coletivo. Por fim, ele lembrou que não havia relação com a prefeita afastada há dois anos e que acredita na Justiça.
Lili Aymar afirmou na sexta-feira (18) que vai recorrer da decisão judicial. O pedido de afastamento foi feito terça-feira (15) pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) em uma ação civil pública.
A prisão de Carlos Aymar, marido de Lili e ex-prefeito da cidade, impulsionaram o pedido do MP.
Com informações do Jornal Cruzeiro do Sul
Edição – Alessandra Santos