Prefeitura de Sorocaba vai demolir guarita da GCM em frente à Catedral

Publicado por departamento de Jornalismo Cruzeiro FM 92,3 em 28/11/2019

A Prefeitura de Sorocaba vai adotar um novo modelo de segurança para a região central, em especial na Praça “Coronel Fernando Prestes” e por isso anunciou nesta quarta-feira (27) que vai demolir a guarita fixa da Guarda Civil Municipal (GCM) que fica em frente à Catedral Metropolitana de Sorocaba.
A remoção das instalações será realizada na manhã desta quinta-feira (28), por equipes da Secretaria de Conservação, Serviços Públicos e Obras (Serpo).
O que puder ser reaproveitado, como janelas, portas, vidros etc, será encaminhado para o depósito da Prefeitura. As paredes da construção serão derrubadas e o piso original da praça restabelecido.
Um ônibus da corporação, equipado para funcionar como uma base móvel, e uma outra viatura da GCM, com a presença de guardas, permanecerão no local, colaborando para a segurança da população.
A medida será implementada já neste período de final de ano, quando o movimento no comércio é intenso durante o dia e à noite, e também nos períodos subsequentes.
Também devem ser instaladas câmeras de videomonitoramento que permitirão o acompanhamento, em tempo real, de tudo o que acontece na praça central e também nas imediações. Isso vai permitir ações e intervenções rápidas em casos em que o trabalho das forças de segurança que atuam no município seja necessário.
Polêmica
A guarita foi inaugurada em janeiro deste ano pelo prefeito cassado José Crespo.
A instalação do posto gerou muita polêmica, com questionamentos sobre a legalidade da obra por causa do tombamento do prédio da Catedral e do seu entorno.
Na época, o governo municipal divulgou que um empresário doou os materiais e a mão de obra por entender da necessidade da guarita e também percebendo que o valor cobrado pela obra, orçada em R$ 15 mil, estava criando certa polêmica.
A construção do posto seguiu orientação de Crespo que defendia o reforço na segurança na região central da cidade e segundo a Prefeitura na época, a construção atendia a uma solicitação dos empresários e dirigentes da Associação Comercial de Sorocaba (Acso).
Com informações da Secom Sorocaba
Edição – Alessandra Santos


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