Santa Casa espera última licença para iniciar operação do novo equipamento de radioterapia

Publicado por departamento de Jornalismo Cruzeiro FM 92,3 em 17/12/2019

O novo acelerador linear para o tratamento de radioterapia dos pacientes com câncer já está instalado no Centro de Oncologia da Santa Casa e só falta o último aval do Ministério da Saúde para que o equipamento entre em funcionamento. A informação é do presidente do Conselho de Administração da Irmandade Santa Casa de Sorocaba, padre Flávio Jorge Miguel Júnior, que participou do Jornal da Cruzeiro nesta terça-feira (17).
A expectativa do padre Flávio é que o aparelho comece a operar no início de 2020. Ele explicou que o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, quer vir a Sorocaba pessoalmente fazer a inauguração e que o evento poderia acontecer nesta quarta-feira (18), mas a agenda deve ser transferida para outra data.
O antigo aparelho de radioterapia será desativado em fevereiro porque em abril termina a validade da pastilha de cobalto e o hospital já fez um pedido para um segundo acelerador linear.

O padre Flávio, gestor da Santa Casa, listou as prioridades do hospital para 2020


O padre Flávio comentou ainda sobre os repasses feitos pela Prefeitura das verbas do convênio firmado entre o município e o hospital.
Ele falou que a prefeita abriu diálogo para resolver as pendências com a Santa Casa e hoje (17) o valor já está empenhado para que a Prefeitura faça o pagamento de todos os débitos e com isso a Irmandade poderá fazer o pagamento da segunda parcela do 13.º salário dos funcionários.
Ainda falta o hospital colocar em dia o salários dos médicos, mas os vencimentos dos funcionários da enfermagem, limpeza, cozinha, recepcionistas, RH e financeiro estão em dia.
O gestor listou as prioridades para 2020 e uma delas é aprimorar a gestão de pessoal e a correção de procedimentos feita pela equipe de humanização do hospital e reforçar cada vez mais as visitas aos setores para verificar o que precisa ser melhorado.
O padre Flávio quer seguir com a reforma dos quartos, patrocinadas por empresários e pessoas físicas. As obras não podem ser bancadas com recursos do SUS (Sistema Único de Saúde) e precisam de doações. Até agora 37 dos 70 quartos já foram adotados, com o valor arrecadado de quase R$ 2 milhões.
Além disso, o hospital ainda precisa da troca do telhado e de novas instalações hidráulica e elétrica.
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