Dando continuidade ao intensificado combate do mosquito Aedes aegypti, a Secretaria da Saúde (SES), por meio da Divisão de Zoonoses, removeu 220.730 kg de criadouros do vetor até esta quinta-feira (7). No mesmo período, 156.128 imóveis foram visitados ao redor de casos positivos de dengue. Os trabalhos são realizados todos os dias, de segunda a domingo.
De acordo com a Zoonoses, a quantidade da remoção de criadouros foi possível através do trabalho de “arrastão” com três caminhões na retirada de recipientes que acumulavam água. “Essa atividade tem boa aceitação pela população, porém ainda é necessário mais colaboração e sensibilidade da sociedade em relação ao tema”, explica a coordenadora da Zoonoses, Thais Buti.
Dos mais de 150 mil imóveis visitados, 23.880 receberam nebulização. As demais residências precisaram da aplicação de larvicida, um produto que mata a larva do mosquito. Outros locais tiveram os criadouros tratados, no momento da visita, com sabão em pó ou detergente, que são produtos alternativos para matar as larvas do mosquito.
Casos de dengue
A Prefeitura de Sorocaba, por meio da Secretaria da Saúde (SES), divulgou nesta quinta-feira (7) um novo Boletim Epidemiológico com os dados atualizados sobre a dengue. A cidade passou de 1.338 para 1.527 casos confirmados.
Segundo a Secretaria da Saúde (SES), Sorocaba registrou 1.527 casos confirmados de dengue (1.410 autóctones, 96 importados e 21 indeterminados), nove de chikungunya (sete autóctones e dois importados). Nenhum caso de zika e febre amarela foi registrado. Houve apenas uma morte registrada por conta da dengue neste ano.
As regiões com maior número de casos ficam na área de abrangência das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) dos bairros Jardim Rodrigo, Parque São Bento, Wanel Ville e Nova Esperança.
Ações na época da pandemia
A Divisão da Zoonoses informa que nessa época de pandemia da Covid-19, os agentes estão visitando somente as áreas externas dos imóveis, de máscaras, para reduzir o risco de contaminação pelo novo coronavírus.
As nebulizações são realizadas normalmente, com a população aguardando do outro lado da rua, a uma distância de dois metros entre os núcleos familiares, para evitar aglomerações. As pessoas que não queiram sair de suas casas, podem permanecer dentro delas, fechando todas as portas e janelas, bem como colocando panos nos vãos das portas, para evitar a intoxicação pelo inseticida.
Com informações da Secom Sorocaba
Edição – Alessandra Santos